Policial
Elite da PF é retratada no Filme FEDERAL
A nova tropa terá que mostrar serviço no longa de Erik de Castro que acabou de ser finalizado e está previsto para estrear em março, segundo a Europa Filmes. Diretor do documentário Senta a Pua! sobre aviadores brasileiros que serviram na Segunda Guerra, Erik estréia na ficção com Federal.
O diretor brasiliense de 37 anos, formado em Cinema em Los Angeles, e que também é roteirista do filme, conta que teve consultoria da própria Polícia Federal os atores fizeram treinamento na Superintendência da PF, além da ajuda do sociólogo Argemiro Procópio, autor do livro Brasil no Mundo das Drogas. “Quis embasar o roteiro na realidade, fiz uma pesquisa grande sobre o narcotráfico, mostro o grupo mais requintado da PF numa caçada, tipo o Operação França”, conta Erik, citando o filme de William Friedkin, que levou o Oscar de direção. A produção de 1971, com Gene Hackman e Roy Scheider, mostrava uma Nova Iorque corrupta e violenta com policiais durões que tentavam impedir que um carregamento de heroína entrasse na cidade. O diretor explica que o quarteto de Federal, produção que custou R$ 5 milhões, lida com tráfico de cocaína na capital do País.
O grupo do COT é formado pelo agente Dani (Selton Melo); o delegado Vital (Carlos Alberto Riccelli), veterano da PF; o policial civil Lua (Cesário Augusto) e o PM Rocha (Christovam Netto). O quarteto caça o playboy, personagem do cantor Eduardo Dussek, que colocou a capital na rota internacional do tráfico. “Isso é 100% Brasília” diz Erik.
No filme Federal liderados pelo agente Dani, interpretado por Selton Mello, quatro policiais se juntam numa força-tarefa para encontrar o traficante mais procurado de Brasília. Esse grupo de elite integra o Comando de Operações Táticas da Polícia Federal, o COT, homens de preto tão severamente treinados quanto os integrantes do Batalhão de Operações Policiais Especiais, o BOPE popularizado pelo recordista de público “Tropa de Elite”.
O cantor Eduardo Dussek encarou um treinamento com agentes da Polícia Federal em Brasília como parte da preparação para virar o traficante Carlos Batista em Federal. Como o Barão do Pó da Zona Sul interpretado por Selton Mello em “Meu Nome Não É Johnny”, Beque é filho de deputado de Brasília, saído da classe média alta, e acaba envolvido com o narcotráfico. “Tem muita cena de tiroteio, matança. Ele é sanguinário. Levei muito tiro de festim” conta Dussek. Em algumas cenas, ele interpreta em inglês, ao contracenar com o ator Michael Madsen de “Kill Bill”, “Sin City" e “Cães de Aluguel”, que neste filme faz um agente do FBI que participante dessa caçada ao traficante. “Sempre me chamam para papéis cômicos e teatrais, mas esse é denso, ele é muito cruel. Não é um traficante povão: faço um mauricinho que se desvencilhou da sociedade. O Erik (diretor) soube exigir de mim", explica Dussek.
As gravações levaram quatro anos. A demora justifica-se pela batalha do diretor para se inscrever em diversos editais e aguardar a liberação dos recursos até concluir a obra. O filme teve cenas rodadas na Superintendência da PF no Distrito Federal. O COT também prestou apoio em várias cenas e na capacitação dos atores.
Em entrevista o produtor Christian de Castro disse: “Da mesma forma que um filme é único em si, todo o processo para a negociação de um filme é diferente dos outros. No caso do Federal, a co-produção é com a empresa colombiana Trebol Comunica ciones, feita no âmbito do acordo latino-americano de co-produção, no qual o filme deveria ter membros colombianos na equipe técnica e no elenco. Os produtores e o diretor conversaram e chegaram ao nome da atriz colombiana Carolina Gómez para interpretar a personagem principal, e indicaram alguns técnicos da Colômbia. Com a produtora e distribuidora francesa EuropaCorp começamos uma co-produção dentro do acordo Brasil-França. No entanto, a adequação do projeto às exigências da autoridade cinematográfica francesa, o CNC, inviabilizou financeiramente a idéia. Como a EC queria participar do filme, foi feita uma pré-venda dos direitos de distribuição para alguns territórios internacionais. O roteiro já previa um personagem americano, então foi natural que a decisão da escolha do ator (Michael Madsen) fosse tomada em conjunto com o distribuidor internacional”.
Ficha técnica
Direção - Erik de Castro
Produção - Erik de Castro e Christian de Castro
Elenco - Selton Mello, Carlos Alberto Riccelli, Eduardo Dussek, CarolinaGomez, Christovam Neto, Cesário Augusto, Solange Barros, Michael Madsen.
Filmagens - setembro / novembro de 2006
Estréia – 2° semestre de 2010
Distribuição – Europa Filmes
NOTA DA MARI:
Esse é um dos filmes mais esperados pelos futuros "novinhos". Não vejo a hora de vê-lo no cinema.
Detalhe para a participação especial de Sayid Jarrah (LOST) no filme hahahahaha.
Para quem interessar ai vai o link do ">trailer do filme. A musica não ajuda muito, dava pra ser algo mais empolgante, mas vale a pena.
Abraços!
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