O Adeus
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O Adeus


Quando você se for, o tempo ficará mais lento e os dias com menos cor. As pequenas alegrias, descuidadas, perderão um pouco da beleza.
Quando você chegar, as grandes novidades tomarão conta das poucas horas que os nossos dias terão e as alegrias, momentaneamente ludibriadas, não irão ter fim.
 Quando você tiver ido, os lugares ficarão desinteressantes e os finais de semana vazios e longos demais.
 Quando você estiver aqui, o espaço da cama será quase suficiente para embalar nosso sono e acalentar meus medos.
 Quando, novamente, o avião partir, os retratos e a poeira irão se misturar ás lembranças, que, a cada dia, irão aumentar a saudade.
 Quando você voltar, os dias irão encher sua casa de abraços e de pessoas nas intermináveis idas e vindas dos entes e amigos queridos, seu quarto será inundado de risos e suspiros e, com as horas, as borboletas que dançam continuamente em meu estômago parecerão aquietar-se.
 Nesses anos em que você esteve ao meu lado, muitas foram minhas alegrias e tristezas. Incondicionalmente, você, com muito carinho e cuidado, trouxe a cada uma delas a sua atenção, contendo cada lágrima de dor e de alegria com seus sorrisos doces e infinitos “... vai dar tudo certo”.
 Na tua ausência, as minhas conquistas irão adotar diversos, e escuros, tons de cinza, já que terão de se contentar com a lembrança de como seu rosto se iluminava quando as boas notícias eram trazidas à sua atenção. Minhas tristezas embriagadas, por várias vezes irão procurar tal alento nos braços, e abraços, dos verdadeiros amigos dos quais disponho. Mas, por inúmeras vezes, irão fracassar solenemente, pois não terão o calor que encontro junto a teu peito.
 Sei que a dor em meu peito, feito criança desejosa, será insistente, oscilando entre escalas de intensidade, do despertar ao adormecer.
 Mas este coração que voz fala não estará inundado de tristeza.
Como poderia? Minha outra metade está feliz e, a cada dia e a cada momento, se realiza e se fortalece.
 No mais? Não sei! Não sei do tempo, não sei da vida, apenas seguirei observando o pêndulo em que transformei meu coração, que por ora, permanece dividido, embriagado e atordoado com esse vai e vem, entre as tantas alegrias e a imensa saudade.





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