OPERAÇÃO MÃOS LIMPAS
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OPERAÇÃO MÃOS LIMPAS


A Polícia Federal prendeu ontem o governador do Amapá, Pedro Paulo Dias (PP), o ex-governador Waldez Góes (PDT) e 16 empresários, servidores públicos e políticos, acusados de desviar R$300 milhões em recursos das áreas de: educação, saúde, assistência social, entre outras. Na operação Mãos Limpas, a PF também obteve autorização judicial para conduzir à força para depor o presidente da Assembléia Legislativa, Jorge Amanajás (PSDB), o prefeito de Macapá, Roberto Góes (PDT), e 85 suspeitos de envolvimentos com corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, entre outros crimes.

Entre os presos estão o presidente do Tribunal de Contas do Amapá (TCE-AP), José Júlio de Miranda Coelho; o secretário de Segurança, Aldo Alves Ferreira, delegado da PF; a ex-primeira-dama Marília Brito Xavier (mulher de Waldez); e Ruy Santos Carvalho, chefe da Superintendência de Agricultura, vinculada ao Ministério da Agricultura.






Depois das prisões, o presidente do Tribunal de Justiça do Amapá, desembargador Dôglas Evangelista Ramos, de 67 anos, assumiu o governo do estado. A operação deverá ter forte impacto na corrida eleitoral. Os principais candidatos majoritários foram atingidos pelas investigações. O governador Pedro Paulo Dias concorre à reeleição, assim como o presidente da Assembleia. O ex-governador Waldez Góes, que deixou o cargo em abril para disputar o Senado, lidera as pesquisas.

Na noite de ontem, os acusados foram levados a Brasília onde devem ficar presos ao menos até quarta-feira, quando expira o prazo da prisão temporária decretada pelo ministro João Otávio de Noronha, que preside o inquérito sigiloso no Superior Tribunal de Justiça. O governador e o presidente do TCE, que têm foro privilegiado, vão ficar em sala de Estado Maior na Superintendência da PF. São as mesmas instalações que abrigaram o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda.



Durante as investigações, foi constatado que a maioria dos contratos administrativos firmados pela Secretaria de Educação não respeitavam as formalidades legais e beneficiavam empresas previamente selecionadas.


Apenas uma empresa de segurança e vigilância privada manteve contrato emergencial por três anos com a Secretaria de Educação, com fatura mensal superior a R$ 2,5 milhões, e com evidências de que parte do valor retornava, sob forma de propina, aos envolvidos. . Levantamento da CGU mostra que, em 2009 e 2010, os órgãos atingidos pelas fraudes receberam R$800 milhões da União


Durante as investigações, constatou-se que o mesmo esquema era aplicado em outros órgãos públicos. Segundo a PF, foram identificados desvios de recursos no Tribunal de Contas do Estado do Amapá, na Assembleia Legislativa, na Prefeitura de Macapá, nas Secretarias de Estado de Justiça e Segurança Pública, de Saúde, de Inclusão e Mobilização Social, de Desporto e Lazer e no Instituto de Administração Penitenciária.


Além do Estado do Amapá, os mandados estão sendo cumpridos no Pará, Paraíba e São Paulo. Participam da ação 60 servidores da Receita Federal e 30 da Controladoria Geral da União.
Os envolvidos estão sendo investigados pelas práticas de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, advocacia administrativa, ocultação de bens e valores, lavagem de dinheiro, fraude em licitações, tráfico de influência e formação de quadrilha.

Fonte: O Globo com modificações.

NOTA DA MARI:

Não sei vocês, mas eu já me cansei dessa gente corrupta sair ilesa. Espero que esses daí passem um bom tempo pagando pelas escolhas erradas. E por favor, não me venham com desculpas esfarrapadas, pois o dia queo salário do governador do Amapá der pra comprar uma Ferrari, eu estou de mudança para lá.

Dinheiro na Meia - Arnaldo Jabor



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